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21 de maio de 2011

QUANDO TODOS SE CALAM

Reflito. Reflito sobre mim, sobre o que me rodeia; sobre o que me faz rir e, também, o que me entristece.
Vejo-me. Olho mais para mim e não consigo fugir de mim mesmo. Descubro algumas de minhas qualidades, de meus talentos, de meus dons. Não há como me esconder das minhas dores e limitações. Não existem aparências, não há títulos ou posições sociais.

Peso.  Peso o valor das coisas que me rodeiam. O que é realmente importante para mim? O que realmente me é edificante?
Amo. Amo o meu Deus que está sempre comigo. Emanuel. Amo as pessoas que Ele coloca em minha vida. Mesmo tão breve o tempo aqui (ainda que 60 ou 70, pela robustez de alguns), o Pai coloca pessoas mais que especiais ao meu lado.
Meço. Meço distâncias. Planejo. Organizo-me. Sonho. Pego carona nas asas da imaginação. Vou longe.
Falo. Digo a Deus o que medi, planejei, organizei, sonhei, até onde voei.
Escuto. Ouço o meu Criador falando-me o que fazer, por onde seguir, o que ser, o que devo mesmo sonhar. Sua voz me dá a direção correta.
Reconheço. Vejo minha condição de pecador. Sou imperfeito.
Como sou dependente do Senhor! Mais que o ar que respiro, mais que tudo, eu preciso dEle! Que Sua misericórdia e graça estejam sobre mim!  

Sou consolado. O Espírito que em mim habita me dá renovo e consolo. Isso me traz paz acima dos problemas. Paz em meio ao mar bravio. Se o barco balançar, não naufragarei, pois o Mestre está comigo.
Alegro-me. Tenho motivos para isso, apesar dos defeitos meus. Escolhi viver para Cristo. Isso me dá forças para vencer o mundo, assim como Ele mesmo venceu e chegar à cidade que o meu Amado preparou para aqueles que O amam.

A noite vem, ou o dia. Quando todos se calam, somos o Senhor e eu. Não há mais ninguém.
Por Alexsandro Melo

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