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16 de junho de 2011

Até que passe o inverno


Os dias com Cristo, nesta terra, fazem-nos provar diversos momentos. Somos rodeados de situações boas – alegrias, conquistas, vitórias, etc. - e também daquelas que muitas vezes não desejaríamos passar como renúncias, dores e aflições. Dentre as difíceis, há uma que, muitas vezes, ao longo da caminhada enfrentamos: a frieza espiritual. Nem sempre percebemos o início dessa nova estação em nossas vidas. Por vezes, deixamo-nos levar pelas situações e/ou circunstâncias que nos cercam e quando nos damos conta, estamos enfrentando esse processo. 


 No frio, nossas motivações e interesses mudam. Os olhos, que antes estavam postos fixamente em Jesus, são abalados e passam a ter outro campo de visão, onde as falhas e imperfeições que os irmãos em Cristo e a organização denomicanional têm, maximizam-se. Os cultos, o momento devocional, os trabalhos na Obra do Senhor, a leitura da Palavra e a oração tornam-se um peso. Surge, às vezes, até arrependimento por ter se deixado envolver na Obra de Deus. Parece que o velho “eu” não morreu. Perguntamos a nós mesmos se não estamos perdendo tempo com isso tudo.
Em tempos assim, teremos de enfrentar situações e sentimentos conflitantes: nossa razão sabe que devemos servir a Deus de todo o coração e entendimento. Nossa vontade porém, mostrar-nos-á situações das quais Deus não se agrada, mas que desejamos para satisfazer o nosso “eu” insistente em afastar-se do Pai. Há um esquecimento momentâneo que Deus é a força da nossa vida, que somos criados para louvor e gloria do Seu Nome, que por Ele são todas as coisas, inclusive a nossa vida. Pensamos que somos auto-suficientes.


No inverno espiritual, devemos olhar acima de tudo isso, buscando em Deus uma força que não temos, mas vem do Trono do Pai; devemos também, estar certos da Obra que o Pai fez em nosso interior: estamos em Cristo, somos novas criaturas. Estar em Cristo nos garante vida em abundância, força, paz, certeza de salvação, correção nas motivações e interesses, cura interior; devemos tomar como exemplo Asafe que quase se afastou de Deus por causa da prosperidade dos ímpios, mas que ao voltar seus olhos para o Pai viu que não possuía outro bem maior; oremos como Habacuque: - Aviva Senhor a Tua Obra!
Aviva Senhor as nossas vidas. Leva-nos aos primeiros dias, ao primeiro amor. Quebra-nos, refaz-nos. Leva-nos onde caímos e nos ajuda a praticarmos as primeiras obras. Ensina-nos a arrepender-nos.
O inverno, em algum momento, passará e uma nova estação irá surgir. Após isso, teremos crescido e aprendido coisas novas. Seremos reerguidos com motivações corretas, visão no alvo e forças renovadas.


3 comentários:

  1. Muito bom esse seu texto Tando.
    Eu já tinha lido no blog da Igreja e foi muito bom lê-lo novamente aqui.

    Beijo!

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  2. Também gostei muito...

    Quero te pedi um favor, escreve um post para o blog do maranata sobre adoração.
    bjus

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  3. Quero registrar aqui todos os meus textos sab Elane,

    Aline, posso sim!

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